BASTIDORES DE GALLYAN

Há histórias que nascem da imaginação. Outras, nascem de um chamado.

Gallyan é ambas. Um universo criado entre o mistério das águas e a luz da fé, onde o autor revela não apenas suas inspirações, mas também o que o move: a busca pelo bem, pela beleza e pelo sagrado que existe dentro de cada ser humano.

Estes são os bastidores da criação. Fragmentos da jornada que transformou um fascínio em propósito.

1. A Jornada Criativa

Onde tudo começou

Entre noites silenciosas e dias repletos de desafios, nasceu Gallyan. Não de uma ideia repentina, mas de uma travessia longa, intensa e profundamente humana.

Durante anos, Oscar Cabral equilibrou o peso das responsabilidades, o ritmo do trabalho e o desejo de dar vida a um sonho. Enquanto construía uma família, criava os filhos e sustentava seus compromissos profissionais, ele guardava no coração um mundo inteiro feito de luz, mares e esperança.

A saga Gallyan começou de forma curiosa: pelo fim. Era apenas uma lembrança distante, inspirada em Sofia, sua filha, quando ela completou sete anos. Ele a chamava de "a princesa dos sete mares", e desse carinho nasceu o primeiro lampejo de um universo que cresceria até se tornar uma epopeia.

Vieram, então, as madrugadas insones, o café frio, as páginas reescritas, as dúvidas e as renúncias. Muitos fins de semana foram dedicados não ao descanso, mas à criação. A palavra substituiu o lazer. A imaginação, por vezes, tomou o lugar do sono.

Mas, acima de tudo, Gallyan nasceu do apoio e da compreensão da família, o pilar que manteve firme o sonho quando tudo parecia distante. Oscar descobriu que não há escolha sem renúncia, e que os grandes sonhos exigem sacrifício, paciência e fé.

Hoje, ao ver esse universo tomar forma, ele entende que Gallyan é mais do que uma história. É o reflexo de sua própria jornada, a prova de que nenhum sonho é impossível quando se caminha com propósito, amor e coragem.

2. O Oceano Interior

O Oceano Interior

No mundo Gallyan, quero que cada leitor encontre seu próprio mar.

Acredito que dentro de nós existe um oceano profundo, dado por Deus, onde repousam a fé, a dor, o amor e a descoberta.

Alguns mergulham pela fé, outros pela bondade, e há quem desça tão fundo que só retorna com ajuda divina.

Gallyan é sobre isso: o mergulho em si mesmo, a coragem de encarar as correntes internas e a beleza de emergir com a luz da própria alma.

3. Entre o Céu, o Mar e o Mistério

Entre o Céu, o Mar e o Mistério

Lyiogran é o enigma que fala, e Léo é o silêncio que escuta.

Um representa o divino que inspira, o outro, o humano que sente.

Suas histórias se entrelaçam nas Ilhas Maldivas, não por acaso, mas por um propósito ancestral.

Cada palavra entre eles carrega revelações. Cada maré, um segredo dos Gallyans.

E entre as ondas desse destino, vive o meu propósito como autor: escolher o bem sem impor, sem julgar. Apenas fazer o bem, como quem lança uma luz sobre as águas e deixa que ela encontre o caminho.

4. O Desafio de Criar um Mundo

O Desafio de Criar um Mundo

Dar vida a Gallyan foi mais do que escrever uma história. Foi mergulhar em mim mesmo e aprender a traduzir sentimentos em mares, personagens e luzes.

O maior desafio não foi imaginar o que existe nas profundezas, mas compreender o que existe dentro de mim e de cada ser humano que navega pela vida.

Cada personagem carrega fragmentos de amor, coragem e fé, e cada página é um lembrete de que o bem ainda pode transformar o mundo.

Escrever Gallyan é, para mim, um ato de fé. É acreditar que a imaginação também é uma forma de oração, e que toda criação nasce de um desejo divino de iluminar.